O corpo feminino é a própria Terra em movimento.
É a sublime expressão da vida, cíclica, potente, geradora da vida, que morre e renasce como os ciclos da lua e do sol.
É a manifestação do Amor.
Nossos corpos merecem ser amados e respeitados, em primeira instância, por nós mesmas.
Nossos corpos devem ser respeitados por quem nos cerca, pela sociedade, comunidade e Estado.
Nem nossos corpos e nem nossa mãe terra são territórios de conquista.
Nossos corpos são soberanos e nossa escolha sobre eles, também.
Ninguém tem o direito de dizer como nossos corpos devem ser, que padrões devem seguir, que medicamentos e hormônios controladores devemos ingerir, que situações devemos viver nele, sem nossa soberana escolha.
Nossos corpos são a imagem e semelhança da Deusa Mãe Terra, em suas infinitas formas e cores.
Devemos sempre lembrar que nossos corpos não pertecem a ninguém, além de nós mesmas. Não importa a idade que tenhamos.
Nossos corpos não admitem violências de qualquer natureza, vindos de quem nos cerca, da indústria, da sociedade, da mídia ou do sistema.
Por isso, minhas hermanas, nos amar como somos é um ato revolucionário.
Por isso, amadas minhas, cuidarmos umas das outras, protegermos umas as outras, apoiarmos e colaborarmos umas com as outras é um ato político.
De útero a útero, de coração a coração, somos uma.
Eu te sinto, eu te acolho, eu te respeito, eu te amo.
Estamos juntas!
Nenhuma a menos.
Amor e Gratidão

Published On: 19 julho, 2021