Somos 4 mulheres diferentes a cada ciclo (de em média 28 dias).
No período menstrual, vivemos a MORTE E RENASCIMENTO. Ou seja, nesse momento, entre o fim de uma vida e início de outra, temos uma conexão profunda com todas as forças do universo (intuição) e, através do recolhimento, podemos fazer essa revisão de vida antes de renascer pra um novo ciclo.
Na fase seguinte (pré-ovulatória), vivemos a fase da MENINA, onde estamos mais dispostas fisicamente, com alegria e energia, e características físicas e emocionais da menina que fomos.
Logo depois, vem a MÃE (período fértil), onde temos as características da maternidade e fertilidade mais afloradas (libido, tolerância, acolhimento, amorosidade, beleza), refletindo essas características dentro e fora.
Por último, vem a ANCIÃ (pré-menstrual), onde a característica primordial é a sabedoria e maestria dos nossos dons, mas também características de um maior recolhimento e intolerância a barulho, ambiente com muita gente, menos disposição física, entre outros.
Sempre falo para as mulheres tirarem 4 fotos de si mesma, durante as 4 fases do ciclo, pra ver como, fisicamente e energeticamente, somos completamente diferentes. Mas confesso que como não sou muito de tirar selfies e nunca tinha feito essa experiência…
No entanto, nesse último ciclo, minha menina exibida quis fazer as “tranças raiz”, que eu fazia na minha adolescência, e acabou posando para essa primeira foto. Na fase seguinte, já na mãe, a selfie foi “em família”. …E a foto da fase anciã foi tirada quase sem querer, pois “a velha” não tava mais aguentando as trancinhas adolescentes e pedi pra minha filha destrançar. Como não estava com espelho perto para ver, vi pela câmera do celular e notei o quanto, no prazo de duas semanas, envelheci uns 20 anos.
Na minha lua, não costumo tirar foto, mesmo, porque entro na toca da ursa.
E você, já reparou nas 4 mulheres diferentes que é por mês?
Já experimentou registrá-la em imagens?
É, no mínimo, engraçado e curioso, ver do lado de fora esse ciclo de vida que experienciamos a cada 28 dias. E aprender a amar nossa menina, a mãe, a anciã e a “morte e renascimento” que somos.