Algo que nunca li em livros,nem ninguém me ensinou, foram as características emocionais e comportamentais opostas, entre as mulheres que têm problemas no útero, das mulheres que tem questões nos ovários.
Mas de tanto atender mulheres com desarmonias no aparelho reprodutivo, identifiquei claramente essas diferenças. Hoje vou falar um pouquinho sobre o que nossos ovários querem nos contar, quando apresentam desequilíbrios.
As questões mais comuns que se apresentam nos ovários, são os cistos e ovários policísticos.
Resumidamente, o que acontece é que a membrana que envolve o folículo que se desenvolveria até virar um óvulo,é tão rígida que impede a ovulação. Uma casca dura que impede a ovulação (simbolismo da vida) acontecer.
Consegue entender o recado? Nossos ovários estão refletindo nossa rigidez, e nos mostrando que esse endurecimento está nos impedindo de viver plenamente.
As desarmonias nos ovários fazem com que os hormônios masculinos aumentem no nosso corpo,e por isso acabamos por manifestar características masculinas (pelos em excesso, oleosidade na pele, ausência ou irregularidades na menstruação, queda de cabelo, aumento de peso, diminuição dos seios, engrossamento da voz). É comum que mulheres muito guerreiras, que dão conta de tudo sozinhas, que não sabem pedir ajuda, mães solo, que trabalham em ambientes muito competitivos,etc, apresentem questões nos ovários. É como se,por necessidade,elas sacassem um homem de dentro delas,pra dar conta dessas jornadas e suas sobrecargas. Essa armadura de guerreiro se manifesta na rigidez, dentro e fora.
Outra característica comum dessas mulheres é a ausência da figura paterna, ou uma relação ruim com o pai. Muitas delas contam que cresceram ouvindo das mães para não dependerem de homem, e que homem não presta. Logicamente, é verdade que não devemos depender de homens (são relações de complementariedade) porém esse mantra, fez com que essas mulheres tivessem tanta desconfiança do masculino fora, que criaram um dentro, em quem elas podem confiar. Mas essa armadura pesa. Dar conta de tudo cansa. Ser rígida impede de viver. E nossos ovários desenham isso didaticamente pra gente entender.